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Desaparecimento de Édson David completa dois meses

Nesta segunda-feira, 18 de março, completa-se dois meses desde o desaparecimento do menino Édson David Silva de Almeida, um caso que tem mantido a comunidade local em suspense e angústia. Em 4 de janeiro, Édson estava brincando nas proximidades da praia do Posto 4, na Barra da Tijuca, quando desapareceu misteriosamente.

A mãe do menino, Marize Araújo, tem defendido incansavelmente a tese de que seu filho foi sequestrado ou raptado. Entretanto, as autoridades policiais, após uma investigação detalhada, não encontraram evidências que sustentassem essa hipótese. Pelo contrário, o afogamento emergiu como a principal linha de investigação.

Marize Araújo está determinada a garantir que o inquérito em andamento continue a buscar respostas, inclusive ouvindo novas testemunhas. Sua perseverança reflete a dor e a esperança de uma mãe que anseia por encontrar seu filho.

O desaparecimento de Édson David não é apenas uma tragédia familiar, mas também um desafio para toda a comunidade. A incerteza sobre seu paradeiro tem deixado todos ansiosos por notícias que possam trazer algum alívio.

Enquanto as autoridades continuam suas investigações, a comunidade permanece unida em apoio à família de Édson, esperando que em breve haja um desfecho para esse doloroso episódio.

O apelo da mãe de Édson, Marize Araújo, ressoa em todos os corações solidários que desejam ver um desfecho positivo para esse caso. Que o esforço conjunto da comunidade e das autoridades resulte em notícias que possam trazer alguma paz para essa família em sofrimento.

O que se sabe sobre o desaparecimento

O desaparecimento de Edson ocorreu enquanto ele brincava com outras duas crianças perto da barraca de seu pai no posto 4 da Barra da Tijuca. Por volta das 15h30, após fazer um lanche, ele saiu do comércio para se juntar aos meninos. O pai, também chamado Edson Davi, percebeu que o filho havia sumido por volta das 16h30, enquanto fechava uma conta na barraca.

A polícia descartou um estrangeiro como suspeito, pois câmeras de segurança mostraram o menino caminhando em direção à areia, enquanto o estrangeiro saía acompanhado de outras duas crianças. Houve uma confusão em que Edson foi confundido com outro menino em uma lanchonete, mas essa pista foi considerada falsa pela família e pela polícia. Após a divulgação da informação errada, a família do menino confundido compareceu à 43ª DP (Guaratiba) para esclarecer o equívoco, acompanhada do menino.

Uma das hipóteses investigadas é o afogamento, conforme confirmado pela delegada Elen Souto da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA). No entanto, o pai de Davi descreveu-o como “obediente” e expressou descrença de que ele teria entrado no mar e se afogado. A investigação continua, com a Polícia Civil analisando imagens da região, ouvindo testemunhas e buscando localizá-lo. Os bombeiros foram acionados para realizar buscas no mar.

A mãe de Davi, Marize Araújo, forneceu detalhes sobre a roupa que o menino estava vestindo, incluindo uma blusa preta e um short preto, e observou que seu chinelo foi deixado na barraca. Qualquer informação pode ser compartilhada pelos números: (21) 2202-0338 e (21) 2582-7129, ou pelo WhatsApp (21) 98322-0338, com garantia de anonimato.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa