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Dia da Favela

O dia 4 de novembro foi escolhido para celebrar o Dia da Favela, porque o termo “favela” apareceu pela primeira vez em um documento oficial neste mesmo dia, em 1900, quando o delegado da 10ª Circunscrição e chefe de polícia da época redigiu um documento se referindo ao Morro da Providência como favela. A origem do termo surgiu após a Guerra de Canudos, onde ficava o Morro da Favela original, graças a uma planta conhecida como faveleira, farta no local.

Em 2006 Celso Athayde teve a ideia de criar o Dia da Favela, festejado no dia 4 de novembro em Rio de Janeiro e que foi oficializado pela Lei municipal 4.383 de 28 de junho de 2006. Celso Athayde lançou, em abril de 2020 (logo no início da pandemia da COVID -19 no país), o programa Mães da Favela

O que chamamos de favela aqui no Brasil, também é conhecido como bairro de lata em Portugal, caniço em Moçambique, ou musseque na Angola. Assim sendo, esses conjuntos habitacionais podem ser encontrados em todos os lugares do mundo.

Elas surgem, então, da miséria e das baixas condições de vida da população que, não podendo comprar ou morar de aluguel nas demais regiões das cidades, acaba “invadindo” outros espaços e construindo casas improvisadas, muitas vezes nem concluídas. A comunidade sofre com o descaso das autoridades públicas. Cenas inconcebíveis como crianças andando em meio ao lixo, falta de água nas torneiras, esgoto sanitário a céu aberto e ausência de energia elétrica fazem parte da rotina das pessoas.

A Rocinha, no Rio, é o maior aglomerado subnormal do país, com 25.742 domicílios. Completam o grupo a comunidade do Sol Nascente, no Distrito Federal, com 25.441 casas; Rio das Pedras, também no Rio, com 22.509; e Paraisópolis, em São Paulo, com 19.262 domicílios em aglomerados subnormais.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa