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Henry Borel: Uma Vítima Fatal Visível da Alienação Parental

A alienação parental se configura como uma forma de violência contra a criança, em que um dos genitores, junto com outras pessoas, empenha-se em romper os laços afetivos entre a criança e o outro genitor. Esse processo envolve a manipulação da mente da criança, resultando no desenvolvimento de sentimentos negativos em relação ao outro pai ou mãe. As consequências dessa dinâmica podem ser extremamente prejudiciais, causando danos psicológicos e comportamentais significativos na vida da criança. Um exemplo trágico que ilustra essa realidade é o caso de Henry Borel, cuja história expõe os impactos devastadores da alienação parental.

Henry Borel perdeu a vida aos quatro anos de idade de maneira trágica. Esse incidente abalou a sociedade brasileira e desencadeou debates sobre a alienação parental e suas consequências avassaladoras. Além do abuso físico perpetrado por seu padrasto, Dr. Jairinho, com a participação de sua mãe, Monique Medeiros, a história por trás desse evento vai além, revelando um padrão insidioso de alienação parental que contribuiu para essa terrível tragédia.

Apesar do enfoque ter sido na violência física que culminou na morte de Henry, à medida que mais detalhes emergiram, ficou claro que a criança estava sendo vítima de uma forma sorrateira de alienação parental. Relatos de seu pai, Leniel Borel, apontaram para estratégias características de alienadores, destinadas a minar a relação com o pai biológico. A deslegitimação da paternidade e a ameaça de falsas acusações sob a Lei Maria da Penha, com o propósito de obstruir o convívio paterno, foram algumas das táticas que, num curto espaço de tempo, conduziram a essa tragédia.

Mesmo após a morte da criança, Monique Medeiros continuou a praticar atos típicos de alienação parental, em uma tentativa contínua de desqualificar Leniel Borel como pai de Henry. Em ocasiões em que ele foi temporariamente liberado da prisão por ordem judicial, Monique Medeiros utilizou as redes sociais de maneira irônica para desqualificar a imagem de Leniel, o rotulando sarcasticamente como “pai do ano” e “papai exemplar”. A sordidez de Monique Medeiros em sua contínua adoção da prática de alienação parental em relação a Henry Borel mostrava uma insensibilidade notável, mesmo diante da dor do pai após a morte trágica e injustificada de seu filho.

O trágico caso de Henry Borel enfatiza a necessidade urgente de conscientização e prevenção da alienação parental. Pais, profissionais de saúde mental, educadores e a sociedade em geral devem permanecer vigilantes quanto aos indícios de alienação e tomar medidas para interromper esse ciclo prejudicial antes que seja tarde demais.

A história de Henry Borel nos recorda sombriamente que a alienação parental pode culminar em consequências trágicas. Para honrar a memória desse jovem, é fundamental unirmos esforços para criar um mundo onde as crianças sejam protegidas do sofrimento causado pela manipulação e pelo afastamento emocional injustificado de um dos pais.

Essa associação se faz necessária neste momento. Neste mês de agosto, a lei da alienação parental completa treze anos. No entanto, há um risco significativo de que a mesma seja revogada. Para ilustrar a posição dos defensores do fim dessa legislação, podemos citar indivíduos como os senadores Magno Malta e Damares, que estão na vanguarda daqueles que demonstram interesse na revogação da lei de alienação parental. Além deles, grupos de familiares que perderam a convivência com suas crianças devido, principalmente, a falsas acusações afirmam que a lei favorece agressores e pedófilos.

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Adriano Dias

Jornalista militante e fundador da #ComCausa