Mãe de Hadassa será investigada por deixar menina e irmãos sozinhos
Relembre o caso
A menina de 4 anos estava desaparecida desde a madrugada do último sábado (9). Diante da suspeita de envolvimento do primo da criança, Reynaldo Rocha Nascimento, os moradores agiram por conta própria. No domingo, 10 de dezembro, invadiram a casa do homem e encontraram marcas de sangue. Essa descoberta levou a um linchamento por parte dos moradores. A situação ficou fora de controle, e a polícia militar teve que intervir. O homem foi levado para a delegacia distrital da região, Comendador Soares, também em Nova Iguaçu, para enfrentar as acusações relacionadas ao desaparecimento da menina.
O corpo da menina Kemilly Hadassa Silva foi encontrado no início da noite de domingo, enterrado às margens de um valão na localidade Beira Rio, bairro Cabuçu, Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Confissão
Após passar o dia sendo interrogado, Reynaldo Rocha Nascimento assumiu a autoria do crime. Segundo o que foi divulgado pela polícia, ao perceber que a criança estava sozinha, a levou para casa e a estuprou. Ao perceber que ela não parava de chorar, ele a executou e tentou descaracterizar o corpo, colocando-o dentro de um saco de ração e o enterrou ao lado de um córrego, próximo à sua casa, também na comunidade Beira Rio.
A criança ficou desaparecida até a noite de domingo, quando, a partir do depoimento do acusado, a polícia localizou a vítima. O caso causou grande comoção na comunidade, o que acabou atrapalhando o trabalho da perícia. O corpo de Kemilly Hadassa foi levado para o Instituto Médico Legal de – IML de Nova Iguaçu, no bairro da Posse.
Revoltados com o crime, os populares foram até a casa de Reinaldo e atearam fogo ainda na noite de domingo. Agora, aguarda-se a conclusão das investigações.