Polícia encontra Heloisa Navarro e mãe sequestradora é presa
Com base em informações do Disque Denúncia, no último sábado, 13 de janeiro, as polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo conduziram uma operação conjunta que resultou no resgate de Heloisa de Oliveira Navarro, uma menina de 9 anos que estava desaparecida desde agosto de 2022.
Na manhã deste domingo, 14 de janeiro, foi anunciado o desfecho positivo do caso em Cachoeira Paulista, no interior de São Paulo. A criança desaparecida foi encontrada durante uma missa, na companhia de sua mãe, Monique Rodrigues de Oliveira, que estava sendo procurada por sequestro e cárcere privado. Monique foi detida e será transferida para um presídio no Rio de Janeiro.
A operação conjunta entre as polícias dos dois estados foi baseada nas informações fornecidas pelo Disque-Denúncia, destacando a importância da participação da comunidade no combate à criminalidade e na localização de pessoas desaparecidas.
Reencontro
O reencontro entre Heloisa e seu pai Diego ocorreu na delegacia de Lorena, também no interior de São Paulo, para onde a criança foi levada após o resgate. A mãe, responsável pelo sequestro e cárcere privado, foi presa no local, encerrando um angustiante período de mais de um ano de desaparecimento.
Esse caso ressalta a necessidade da atuação conjunta das forças de segurança e da colaboração da população para solucionar casos de desaparecimento, enfatizando a importância de canais como o Disque-Denúncia na promoção da segurança e proteção de crianças e adolescentes. Caberá à justiça avaliar os desdobramentos do caso e definir os próximos passos em relação à guarda e ao bem-estar de Heloisa.
Sequestro parental
O exemplo de Heloísa Navarro destaca a urgência de implementar mecanismos mais eficazes para prevenir a prática da violência doméstica que é a alienação parental . Este caso está destinado a se tornar uma referência crucial neste debate, no qual é imperativo apresentar as circunstâncias que o envolvem ao Congresso e aos ministérios do governo federal. Atualmente, essas entidades estão dedicadas a desmantelar os dispositivos legais de proteção que identificam essa forma de violência, geralmente perpetrada por mães, pais, junto com seus familiares, namorados e até mesmo colegas de trabalho.
