Caso Moïse Kabagambe: Três acusados de espancar até a morte congolês na Barra da Tijuca serão julgados por júri popular
Os três indivíduos envolvidos no brutal espancamento que resultou na morte de Moïse Kabagambe, ocorrido em um quiosque na Barra da Tijuca em janeiro de 2022, agora enfrentarão o julgamento popular. Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva foram detidos preventivamente desde o incidente e serão julgados por homicídio doloso triplamente qualificado, sob as acusações de motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
A decisão judicial de submeter os acusados a um júri popular foi anunciada pela juíza Alessandra da Rocha Lima Roidis, da 1ª Vara Criminal do Rio de Janeiro. Até o momento, a data para o julgamento ainda não foi agendada, e os três réus permanecem detidos preventivamente.
Moïse Kabagambe, um trabalhador congoles, foi vítima de um ataque brutal enquanto desempenhava suas funções no quiosque próximo ao Posto 8, na Barra da Tijuca. As imagens de segurança capturaram toda a agressão, que mostram Moïse sendo violentamente atacado por seus agressores.
Testemunhas do crime prestaram seus depoimentos durante uma audiência realizada no ano anterior, destacando a brutalidade do incidente. Os familiares de Moïse expressaram sua busca por justiça, ressaltando a natureza injustificável do ataque, que resultou na morte de um homem que apenas buscava resolver uma questão financeira.
O vídeo do incidente, capturado por câmeras de segurança, revela Moïse sendo atacado por vários indivíduos, resultando em múltiplos golpes que o levaram à morte. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que a causa da morte foi traumatismo torácico, com contusão pulmonar, causada por ação contundente, revelando a extensão da violência infligida sobre a vítima.
O caso continua a gerar comoção pública e a demanda por justiça por parte da comunidade, enquanto os acusados aguardam o desdobramento do julgamento que decidirá o destino dos responsáveis pela morte de Moïse Kabagambe.
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