Ministério lançará Marcha contra a Misoginia
Na próxima semana, dia 25 de outubro, será lançada a Marcha contra a Misoginia, uma iniciativa do Ministério das Mulheres para combater o preconceito e a violência contra as mulheres.
A Ministra Cida Gonçalves afirmou – em encontro público no Festival RME (Rede Mulher Empreendedora), em São Paulo no inicio deste mês -, que as “mulheres enfrentam muitos obstáculos para realizar seus sonhos e projetos por causa do ódio que existe na sociedade e a desigualdade de gênero”.
O que é Misoginia
Misoginia é um termo utilizado para descrever a aversão, ódio, discriminação, preconceito ou hostilidade direcionados especificamente contra mulheres ou meninas devido ao seu gênero. Pode se manifestar de várias maneiras, incluindo verbalmente, emocionalmente, fisicamente e socialmente, e é expressa através de atitudes, ações, crenças ou discursos que denigrem, desvalorizam ou discriminam as mulheres com base em estereótipos de gênero negativos.
Adriano Dias, da ComCausa, ressaltou que a misoginia é um problema profundamente enraizado em muitas sociedades, com consequências extremamente prejudiciais para a promoção da igualdade de gênero, os direitos das mulheres e o bem-estar feminino. Portanto, é fundamental combater a misoginia como parte dos esforços contínuos para alcançar a igualdade de gênero e promover o respeito e a dignidade de todas as pessoas, independentemente do sexo.
“Nos últimos anos, observou-se um aumento preocupante dessa forma de preconceito, muitas vezes legitimado por líderes políticos e religiosos, o que resultou em um aumento nos casos de feminicídio, apesar da redução das taxas gerais de homicídios intencionais no Brasil. Portanto, é de extrema importância integrar o esclarecimento e o combate à misoginia nas políticas públicas, com o objetivo de combater a violência de gênero”.
Isso foi discutido durante uma reunião entre Adriano Dias, da ComCausa, Natália Lima e Vânia Viana, do Gabinete da Secretaria Nacional de Articulação Institucional, e Camila das Neves, da Diretoria de Proteção de Direitos da Secretaria Nacional de Enfrentamento à Violência do Ministério das Mulheres, no final de setembro.
Imagem de capa meramente ilustrativa.
