Família de jovem envenenada por madrasta pede indenização por erro médico e danos morais
A família de Fernanda da Silva Carvalho, uma jovem de 22 anos cuja vida foi ceifada após ser vítima de envenenamento efetuado por sua madrasta, Cíntia Mariano Cabral, está movendo uma ação judicial contra o estado e o município do Rio de Janeiro. A tragédia se desenrolou ao longo de 12 dias, durante os quais Fernanda esteve internada no Hospital Municipal Albert Schweitzer. De acordo com os parentes da vítima, no decorrer desse período, ela não recebeu o diagnóstico de segurança, resultando na falta de uma resposta eficaz ao tratamento administrado na unidade médica.
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Atualmente, o pai, a mãe e o irmão de Fernanda buscam peças por danos morais e erro médico por meio da ação legal, que ainda está em andamento. O advogado da família, Raphael Forte, destacou que o objetivo do processo é responsabilizar a entidade pública por dano irreparável infligido à família. Ele argumenta que o hospital deveria ter suspeitado do envenenamento de Fernanda, indicando que uma conduta mais diligente poderia ter evitado a morte prematura da jovem. Além disso, Forte destaca que tal abordagem também poderia ter impedido um segundo caso de envenenamento, envolvendo um indivíduo chamado Bruno. O advogado alega que as evidências indicam negligência por parte da unidade de saúde.
Ao serem procurados para comentar o assunto, tanto a Prefeitura do Rio quanto o Governo do Estado afirmaram estar investigando o caso, sem oferecerem maiores detalhes neste momento. O desenrolar do processo judicial lançará luz sobre as circunstâncias que cercam essa tragédia, destacando a importância da responsabilidade institucional no cuidado com os pacientes e na prevenção de eventos adversos como este.
