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Memória: Nascimento de Manuel Bandeira

No dia 19 de abril, nasceu Manuel Bandeira um dos mais importantes escritores da Primeira fase do Modernismo e um dos pontos mais altos da poesia lírica nacional. Os temas abordados por Bandeira são amplos e variados. Dentre os temas constantemente presentes, estão o erotismo, o pessimismo e a morte, dentre tantos outros. É considerado um clássico da literatura brasileira do século XX.

A poesia “Vou-me Embora pra Pasárgada” é um dos seus mais famosos poemas. Seu poema “Os Sapos” foi o abre-alas da Semana de Arte Moderna. Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Gilberto Freyre, Clarice Lispector e Joaquim Cardozo, entre outros, representa o melhor da produção literária do estado de Pernambuco. Foi também professor de literatura, crítico literário e crítico de arte. Ocupou a cadeira n.º 24 da Academia Brasileira de Letras.

Em 1921, Manuel Bandeira conheceu Mário de Andrade e através deste, colaborou com a revista modernista Klaxon, com o poema Bonheur Lyrique. Morando no Rio de Janeiro, sua participação no Movimento Modernista foi sempre a distância.

Manuel Bandeira faleceu no dia 13 de outubro de 1968, com hemorragia gástrica, aos 82 anos de idade, no Rio de Janeiro, e foi sepultado no túmulo 15 do mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.

Manuel Bandeira foi homenageado no Recife com uma estátua localizada na Rua da Aurora nas margens do rio Capibaribe. Na casa onde morou, um prédio tombado, funciona “O Espaço Pasárgada”, um centro cultural onde se realizam várias atividades voltadas à literatura, como lançamento de livros, recitais poéticos, visitas guiadas para as escolas, além de promover um cineclube, o Cine Pasárgada.

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João Oscar

João Oscar é jornalista militante de direitos humanos da Baixada e colaborador da ComCausa